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Os profissionais contratados em regime de seis dias de serviço por uma folga na semana seriam os menos interessados no fim deste modelo utilizado no Brasil, especialmente no setor de serviços e no varejo.

Pelo menos, este é o resultado da análise da proposta, por parte da área jurídica do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia (Sindilojas), alinhando-se ao posicionamento contrário de alcance nacional por parte das entidades do setor.

A proposta em trâmite tem como argumento o fato de aos trabalhadores restar pouco tempo para a vida em família e no lazer, pois conforme é estabelecido atualmente, praticamente os contratados repousam o suficiente para voltar ao trabalho, favorecendo o acúmulo de capital.

No entanto, de acordo com o estudo divulgado ontem pelo presidente do Sindilojas, Paulo Motta, representando 12 mil empresários filiados, ficariam ameaçados os postos de trabalho, totalizando hoje 124 mil comerciários, e então, os prejuízos seriam incalculáveis.

-Isto é uma completa loucura, gerar desemprego, prejudicar a classe trabalhadora e onerar o custo do trabalho – critica Paulo Motta.

Segundo o dirigente de 76 anos, o “escore” não importa se “6×1, 5×2 ou 4×3”, pois resta verificar o tamanho da irresponsabilidade, pois conforme Paulo Motta, “o próprio trabalhador perderá seu emprego e terá a renda diminuída pois dificilmente os lojistas terão como propor melhorias salariais”.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC), ao reduzir as jornadas semanais, pode prejudicar o principal objetivo da mecánica de mercado, pois a extração dos excedentes em horas de trabalho permite ao lojista alcançar a tão propalada “prosperidade de- vido aos lucros.

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil subiu 0,8% no primeiro trimestre de 2024, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4). O crescimento foi puxado, sobretudo, pelo setor de serviços, que teve uma alta de 1,4% no período. Dentro do setor de serviços, o destaque do trimestre ficou com o Comércio, que avançou 3% entre janeiro e março. Além disso, os segmentos de Informação e Comunicação e Outras atividades de serviços também tiveram crescimento, de 2,1% e 1,6%, respectivamente.

O presidente do Sindicato dos Lojistas do Estado da Bahia, Paulo Motta, explicou que a alta se deu devido a algumas políticas publicas que foram adotadas pelo governo que desoneraram os custos e ajudaram o setor no período. Segundo Paulo, o comércio está otimista com as vendas nos próximos meses e no ano como um todo.

“As políticas públicas do governo federal tem ajudado o setor. Algumas desonerações, aliado com programas de liquidação, com ou sem juros, sem acréscimos, estão trazendo novos consumidores para o mercado. Também se associa a isso, os programas sociais que o governo tem implantado para melhorar a renda do consumidor. Isso, claro, reflete de maneira positiva no desempenho do comércio em todo o país”, disse.

Falando de Bahia Paulo se mostra otimista com o setor. “Aqui na Bahia não é diferente, nós estamos vivendo datas importantes, como foi o dia das mães, o mês da noiva, agora vamos ter São João e antes o dia do namorados, então temos boas expectativas no movimento do varejo do comércio, claro que o comércio de gênero alimentício, farmácias têm maior predominância de consumo em relação aos demais bens”, disse.

Um dos meses mais esperados pelo comércio e pelo setor de turismo, junho promete aquecer a economia baiana. Com a chegada do São João, uma das festas mais tradicionais do Nordeste, a expectativa é de que haja um aumento significativo no fluxo de turistas e nas vendas do comércio local.

Além do São João, o Dia dos Namorados, comemorado em 12 de junho, também deve contribuir para o aumento das vendas no comércio. “O Dia dos Namorados é uma data muito importante para o comércio, especialmente para os setores de vestuário, perfumaria e eletrônicos. Estamos otimistas e acreditamos que as vendas serão superiores às do ano passado”, disse o presidente do Sindilojas Bahia, Paulo Motta.

PRESENTES
Para atrair os consumidores, os lojistas estão investindo em promoções e facilidades de pagamento. “Estamos oferecendo descontos especiais e parcelamento em até 10 vezes sem juros. Queremos que todos possam presentear seus amados sem comprometer o orçamento”, afirmou o empresário Sérgio Nascimento, dono de uma loja de eletrônicos no centro de Ilhéus.

Dia dos Namorados anima lojistas na Bahia

O Presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia (Sindilojas), Paulo Mota, também está otimista com as vendas para o Dia dos Namorados. “Essa é uma data que movimenta bastante o comércio. Estamos confiantes de que teremos um aumento nas vendas em relação ao ano passado”, afirmou.

Patronal do comércio de Ilhéus, Itacaré, Ubaibata, Una e Uruçuca (Sindilojas Bahia) e membros do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ilhéus (Secmi), fecharam a Convenção Coletiva de Trabalho, 2024/2025.

Para o Presidente do Sindilojas Bahia, Paulo Schettini Motta,  o encontro foi positivo com o desenvolvimento das pautas e contra propostas apresentadas.

Para o empresário Sérgio Nascimento, que hoje está como Delegado Distrital do Sindilojas em Ilhéus e Região, o acordo reflete o grande esforço do empresariado lojista para atender, dentro do possível, às necessidades de seus colaboradores.

A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) é um instrumento que entre si fazem os sindicatos patronal, Sindilojas Bahia,  e, laboral, Secmi. O documento serve de base para definir as condições de trabalho que vão vigorar no setor, em comum acordo entre empregadores e empregados.

Janeiro, 2023 – Pela primeira vez após 11 meses de alta consecutiva, a inadimplência caiu no Brasil: o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa chegou a 69,4 milhões brasileiros no último mês de 2022. O indicador ainda é considerado alto, mas representa uma queda de 405 mil pessoas em relação aos números registrados em novembro.

Responsável por 28,7% das dívidas, o Cartão de Crédito continua sendo o segmento com o maior número de brasileiros inadimplentes, seguido pelas Contas Básicas (22,25%) e pelo setor de Varejo (11,47%). Se somadas, o valor de todas as dívidas ultrapassou a quantia de R$ 312 bilhões no último mês do ano passado. O valor médio das dívidas de cada inadimplente passou a ser de R$ 4.493,91 – nos Estados de Santa Catarina e São Paulo o valor médio alcançou R$ 6.290,57 e R$ 5.183,20, respectivamente, sendo os dois maiores valores da série.

Fonte: Ascom SEI